Tranquei a matrícula no início do ano, desisti de cursar História. Foi um fim honroso para um curso que é um marco na minha vida, pois nunca vou esquecer as noites em que tive que voltar pelo canal de bodocongó a pé ou das perseguições dos professores pela minha fé (que nem se comparava as dos alunos, mas tudo bem). Creio que a única contribuição que dei foi um documentário sobre as Malvinas, produzido por Nataly Araújo.
Engraçado é que nesse documentário que nosso namoro começou a terminar. Foi uma fase de muita estupidez minha, fui um verdadeiro idiota com ela. Afinal, ela nem queria esse projeto, mas eu insisti tanto que ela quase se sentiu obrigada a realizar. No fim acabou usando seu talento para que não fosse uma perda total.
Estava empolgado com a idéia de abrir uma empresa de consultoria em tecnologia de redes com meu irmão mais velho, afinal estava planejando casar com Nataly e precisa ter uma boa renda para sustentar uma casa. Infelizmente tudo isso estava me levando para longe do plano de Deus de me fazer um pastor.
Mas Ele nunca deixa de cuidar de nós. Em Outubro depois de um "tempo" tive que enfrentar umas das maiores dores pela qual já passei, o fim do namoro. O trabalho perdeu o sentido, os planos foram frustrados... foi um momento de chorar e olhar meu castelo de cartas sendo despedaçado. Nesse momento começou o agir de Deus me mostrando que minha vida estava uma bagunça, que Ele estava puxando minhas orelhas para construir minha vida segunda a vontade dEle, construir minha casa na rocha, não na areia.
E mesmo sofrendo, minha felicidade começou a voltar e as coisas foram ficando claras.
Eu sofri tanto com o fim do namoro porque pensei que ele me fazia feliz, mas toda felicidade que experimentei foi o Senhor agindo na minha vida e mesmo com o fim do namoro Ele estava ali e eu tinha o suficiente para estar pleno e realizado. Em poucos meses pude amadurecer tanto emocionalmente, espiritualmente. Doeu muito e dói, mas é o tipo de dor que muda nosso caráter, nos deixa mais forte, mas ao mesmo tempo, mas sensíveis e amorosos.
2006 não deixa saudades porque foi o ano do erro, de viver a vida como eu queria, desprezando a vontade de Deus na minha vida. As últimas coisas que aconteceram em 2007 que fizeram ver que também foi o ano de Deus ajustando as situações:
- saída da empresa (que nunca foi aberta) com meu irmão
- assumr o cargo de analista de sistema numa consultoria de ensino a distância que tem permitido eu aprender coisas importantíssimas para um ministério futuro (detalhes a posteriori)
- maior aproximação com o pastor Jorge Noda, que tem sido um conselheiro especial
- amigos que foram pais e mães, tantos velhos como novos amigos
- olhar meus erros com seriedade e disposição para mudar
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