A minha vida é noite enclausurada,
como prenúncios de ocaso do que existe,
é o vazio do medo de ser triste,
é a procura de ser, sem ser mais nada.
São meus passos reféns da encruzilhada
de meu destino, que me enreda e assiste
à prisão de meu corpo que resiste
ao curto espaço e tenta a caminhada.
Da vida o que me resta em vão procuro
réstia de luz qualquer onde aventuro
o meu desejo de viver e amar.
O que me resta da vida eu transfiguro
à angústia de ser hoje e ser futuro,
à ânsia de ser céu e de ser mar.
Ronaldo Cunha Lima
2 comentários:
Não farei crítica ao poema, por medo de levar um tiro na boca... =x hahaha
Abração!! ;)
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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