Deveria fazer doce a vida,
fiz veneno ao coração.
Joguei-lhe ao chão enferecido:
quebrei o meu violão.
Embrutecido e magoado,
não me importavam notas.
Queria não lembrar de ti,
ao menos ver-te pelas costas
Coração machucado perigoso,
não perdoar é tomar veneno
achando cometer crime doloso.
Violão maldito me calava,
veneno que achei te afligir
a mim mesmo assassinava.
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